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Iniciativa moderniza a planta e ainda reduz custos operacionais
Com o objetivo de proporcionar uma visão, em tempo real, da medição da água produzida na estação de tratamento e do nível do reservatório, monitorar problemas elétricos ou mecânicos dos equipamentos, identificar potenciais vazamentos, entre outros dados, a Águas de Teresina implanta o processo de automação e telemetria na Estação de Tratamento de Água da Zona Norte (ETA-Norte).
Teresina já possui cerca de 71 sistemas automatizados, entre poços, estações elevatórias de água bruta e tratada (EEAB e EEAT), Boosters, Estações Elevatórias de Esgoto e um Laboratório de análise de qualidade de água. Ao todo, já foram investidos mais de R$ 4 milhões e a projeção é de investimentos totais na ordem de R$ 8 milhões até 2025.
Na área de saneamento, a aplicação de projetos de automação traz retornos positivos, garantindo segurança e eficiência operacional, redução de pressão na rede, redução de perdas (extravasamento e vazamentos), bem como aumento da eficiência energética e da vida útil dos equipamentos. Aliado aos sistemas de telemetria, ainda possibilitam a operação e o monitoramento remotos em tempo real, 24h por dia, garantindo que qualquer anormalidade seja reconhecida no menor tempo possível para sua resolução.
O processo de controle remoto ocorre por meio do Centro de Controle Operacional (CCO). Nelson Yamashita, especialista em automação da Águas de Teresina, destaca que a leitura de variáveis importantes será feita por meio de tecnologias avançadas, sistemas e processamento de dados com a implementação de projetos que sejam capazes de aumentar a autonomia desses processos e reduzir ao máximo o esforço humano.
“Com esses processos teremos compreensão precisa dos diferentes cenários de distribuição da água, tudo direto do CCO. De forma remota e em tempo real, teremos o controle dos equipamentos e do sistema de abastecimento de água e coleta de esgoto, podendo escolher a melhor forma de operação do sistema, para que não tenha desabastecimento, atuando de forma mais rápida e assertiva no problema”, detalhou Nelson.
O especialista destaca que automatizar o sistema de saneamento, mais do que apenas coletar informações, proporciona uma visão integral da gestão e distribuição de água, facilitando a tomada de decisão e a expansão do recurso a quem mais depende dele.
Para o diretor executivo da Águas de Teresina, Fernando Lima, a iniciativa proporcionará uma melhoria significativa na gestão do abastecimento de água em Teresina. “Será possível realizar uma leitura inteligente de dados em curto período de tempo. Além da redução nos custos, teremos maior controle e performance operacional. O resultado é a melhora no rendimento da operação com atuações mais rápidas e seguras e a garantia do abastecimento de água constante”, detalhou.
Para que serve a telemetria
• Monitorar, à distância, o funcionamento dos equipamentos e o nível de reservatório e pressão na rede.
• Monitorar problemas elétricos ou mecânicos dos equipamentos em tempo real
Ganhos da automação
• Será possível ligar e desligar de forma automática os equipamentos, sem necessidade de atuação física
• Vai aumentar e/ou reduzir pressão, caso necessário, conforme demanda ou níveis de reservatórios
• Expande-se para todos os tipos de processo de produção de tratamento de água e esgoto